quarta-feira, 18 de março de 2009

Offshore no Brasil, por que mesmo decolando, não voa alto?

Na minha opinião o Brasil engatinha no trabalho offshore se compararmos os nossos concorrentes como Rússia, Índia e China. Estes 4 países formam o famoso BRIC.

A Vantagem imensa que nós temos em relação aos demais são:
a) Fuso Horário: O Brasil está algo como 2 a 4 horas de diferença dos Estados, há 3 horas de diferença em Londres, ocasionando que no mínimo trabalhamos sincronizados com nossos amigos gringos por meio período todos os dias. No caso dos demais isso não ocorre.
Parece bobagem à primeira vista, porém em termos práticos, se temos alguma dúvida, rapidamente os contatamos, bem como as conference calls que se tornam mais viáveis.

b) Afinidade Cultural: Imagine um norte-americano que prega a liberdade, igualdade, que toma banho todo dia chegando num país que vacas e elefantes andam no meio da rua e que é sub-dividido em castas como a Índia? Imagine a China e a Rússia, o abismo cultural que também existe.

c) Distância geográfica: estamos muito mais perto deles que nossos concorrentes.

d) Criatividade: Eu, particularmente, já vi o trabalho executado de indianos, é um trabalho pobre de qualidade, apesar de atender aos requisitos impostos pelo contratante. Talvez por sua submissão cultural, eles não dizem 'não', não questionam nada e fazem roboticamente seu trabalho, causando prejuízos ocultos ao projeto, os Russos e Chineses eu não vi, mas certamente seguem esta linha. Nós somos criativos, questionadores e já temos um bom background técnico se comparado com nossos concorrentes. Fora que a rotatividade da Índia é altíssima, eles trocam de empregos por US$ 50 a mais, inviabilizando uma política de treinamentos e declinando a qualidade.

Bem, se tudo que eu falo é verdade, o Brasil é lindo e nossos concorrentes têm tanta desvantagens, então porque nós engatinhamos enquanto eles deitam e rolam no offshore? O caso é o seguinte, existem desvantagens contundentes no Brasil, tais como:

a) Falta de certificação de profissionais e empresas: para os americanos não basta ser bom, tem que ser certificado em nível internacional e nós temos poucos profissionais certificados para atender a demanda. Nas certificações pessoais destacam-se as que eu tirei, afinal senão fossem boas eu não as tiraria! São elas SAP e PMP, nas de empresas acho que as mais procuradas são ISO e CMMi.

b) Inglês: Apesar de tosco o inglês de um indiano ainda é inglês... já o nosso nível de inglês nos profissionais é baixo na média, isso se explica porque para estudarmos inglês temos de pagar à parte porque o ensino público não nos fornece base suficiente e na hora de bancar nossos estudos, obviamente optamos por cursos técnicos que nos lancem ao mercado.

c) Custos: nossos custos são mais altos que os concorrentes, porém eu acho que entregar um projeto com qualidade por apenas alguns dólares a mais é muito vantajoso para eles, o que falta é conseguirmos convencê-los disso.

Offshore agora é uma realidade muitíssimo próximo de nós, povo de TI, então o meu humilde conselho é que devemos estar preparados.

terça-feira, 10 de março de 2009

Dicas para um bom Curriculum Vitae

Este é um tema bem polêmico que eu gostaria de abordar e lamento se não chegar a uma conclusão definitiva ao final deste texto, porém já aviso a vocês de antemão que isso não ocorrerá, a minha idéia e dar idéias.

Uns dizem que CV bom é aquele de uma página, suscinto que o entrevistador "bate o olho e pumba" te contrata. Outros dizem que CV bom tem que ter duas folhas e conter todas as suas realizações, podendo chegar a até 3 folhas no caso de gerentes e diretores.

Bem... na minha opinião, como técnico da área, quando analiso um CV, acho que CV bom é aquele que tem conteúdo e é assim que eu faço o meu próprio. Porém antes de chegar nas mãos de um técnico da área que vai avaliar o conteúdo, todos nós sem exceção temos de passar pelos padrões de recrutamento do RH.

Para estagiário ou profissionais em início de carreira eu acho que uma folha é mais do que suficiente, mas para profissionais experientes tem que ser duas, senão ele fica muito superficial, quanto a diretores eu ainda não cheguei lá, não posso dizer na prática, rs.

Tamanho também não é documento, pode existir um CV de uma página horrível de se ler e outro de duas que a leitura flui bem, então nos deparamos com o tema de lay-out, textos amigáveis e frases curtas bem como uma boa concatenação de idéias.

Algumas dicas muitíssimo básicas são:
1-Erros de português são "inadmeçíveis", rs
2-Logo abaixo das Qualificações: se vc tem uma trajetória profissional de alguns anos, coloque-a primeiro, senão coloque sua formação escolar
3-NUNCA coloque número de documentos
4-Tenha um objetivo claro
5-Eu evitaria logotipo e fotos
6-Eu procuro sempre colocar os textos na primeira pessoa com frases curtas objetivas e dando nome aos bois, exemplo, Implementei o sistema X que faz chover em dias quentes no sertão do Ceará, desenvolvi tal relatório utilizado para cortar custos, etc...
7-Mantenha o CV bonito de se ver! Use seu feeling para isso, mas evite fontes coloridas, moldurinhas, florzinhas e outras coisas "frufrus", talvez para profissionais de criação, moda, marketing seja adequado mas não para TI, para nós fontes pretas, fundo branco e espaçamentos padronizados já é um bom começo

Veja o CV abaixo e fiquei à vontade para copiá-lo como template:

Virgulino Ferreira, Lampião
Brasileiro, casado
Vila Xispito Cássio Abreu Moura de Albuquerque Sabará do Rego – São Paulo, SP
Tel.: (11) xxxx-xxxx ou xxxx-xxxx
E-mail: vferreira_lamp@xxxxxx.com.uk


OBJETIVO

Qualidade de Software

IDIOMA

Inglês : Avançado


QUALIFICAÇÕES

• Tecnologia da Informação: 12 anos de experiência na área
• Gerenciamento de Projetos: Certificado PMP e atuação como Líder de Projetos com foco em Qualidade, de acordo com as melhores práticas do PMBOK, Experiência em diversos projetos Offshore com equipes multidisciplinares
• Quality Assurance: líder técnico de quality assurance, trabalhando em conjunto com gerentes de projetos, desenvolvedores e Qas além de experiência como Tester, montagem de planos de teste, casos de teste, monitoração, controle e execução dos mesmos, baseado nas especificações funcionais, Mercury Quality Center em nível de administrador


CERTIFICAÇÕES

• SAP KD – 2008

RESUMO PROFISSIONAL
(EMPRESAS EM ORDEM DECRESCENTE DE DATA)

EMPRESA: XYXYXYXYXYX
Analista de Sistemas Sênior - Período: 02/1990 – 02/1995
PROJETO hhhhhhhhhhhh:
Consultoria no AP, desenvolvendo interfaces EDI para Banco da Praça e dando suporte aos demais bancos dentro do padrão CNAB além de desenvolvimento de alguns relatórios e interfaces para Excel.

PROJETO PPPPPPPPPPPP:
Atuei na integração via EDI com as montadoras e na implantação do ERP Cata-loco, além de alguns trabalhos de como desenvolvedor no sistema de JIT (Just in Time) e alocação de estoques FIFO (First in First Out) em nível físico de estoque


FORMAÇÃO


• Pós Graduação em Análise de Sistemas
FCE – Faculdade de Ciencias Esotéricas - 1.998

• Graduação em Administração de Empresas - 1.995
UP - Universidade Picareta - 1.997

CURSOS
• Programação em Xilli Beans v.9 - 1997


domingo, 8 de março de 2009

Academia SAP: Simulados, a chave do êxito

Como toda e qualquer prova de certificação, mais do que saber a matéria na ponta da língua, é importante saber o 'jeitão' que será a prova, suas manhas, administração do tempo, o jeito que as perguntas são formuladas, enfim, tudo o que não está escrito na apostila e faz a diferença na hora do exame.

Na prova do SAP que eu fiz, sou SD, a primeira vez em bombei com 67% e o principal motivo foi não ter feitos muitos simulados e por ter feito somente aquele simulado online da academia, muito pífio e que nada tem de semelhante com a prova real.

Mas como sou brasileiro e não desisto nunca :) consegui com o pessoal da classe vários links de simulados, porém o que mais se assemelhou com a prova depois foram os simulados do forum SAP 123 (http://www.sap123.com/).

Neste forum há questões para SD, MM, FI. Para SD especificamente, eu baixei todas estas planilhas de excel do link abaixo, porém vale lembrar que as perguntas são para a versão 4.6 do SAP e a academia é 6.0, mas para a prova, realmente pouquíssima coisa de diferente pode haver entre uma e outra versão e acredite que vale a pena fazer todas as perguntas de todas as planilhas deste link (http://www.sap123.com/showthread.php?t=190).

Boa sorte a todos!

quinta-feira, 5 de março de 2009

Ida ao SAP Forum

Hoje fui ao SAP Forum ver o que está acontecendo no mercado de TI, em especial do SAP.

Na parte de exposição acabei por rever alguns amigos, fiz novos contatos nos stands e como não não podia faltar, vários cadastros concorrendo a algum brinde, claro que com esta crise os brindes não eram assim, uma Brastemp... mas na Stefanini até que era bacana, um Wii! Este sim deu vontade de ganhar, rs

Na parte de palestras assisti um case de implantação SAP numa empresa chamada Bemol, uma espécia de Casas Bahia do Norte e Nordeste, foi realmente um bom modelo de implantação, assisti também uma palestra da Logica, falando sobre uma ferramenta para instituições financeiras, mas não me despertou muito interesse.

O mais interessante foram as palestras de um tema quente, BI! Há muita lógica para o BI ser a 'bola da vez' em termos de investimentos em 2009, pois com as ferramentas de BI as empresas são capazes de saber exatamente onde estão, traçar onde querem chegar, enxugar a organização no lugar onde deve estar enxuto e investir no que certamente vai dar lucro.

Falou-se da popularização do BI nas empresas, onde este não seria somente uma ferramenta da alta direção e sim uma ferramenta que estaria as mãos de quem tem que tomar a decisão em diversos escalões.

Seguindo esta tendência, segundo as pesquisas apresentadas nas palestras, os investimentos em TI para 2009 serão iguais aos de 2008, porém será dado enfoque às áreas mais estratégicas e BI é uma delas com toda certeza.

O grande desafio do BI é integrar as informações não estruturadas e para isso a SAP mostra o Polestar e uma ferramenta de Análise inteligente de texto. O Polestar basicamente é um Google para o SAP, ou seja, ferramenta de pesquisa fácil e interativa com vários dashboards, gráficos, números consolidados, etc...

O text Analysis é o velho tema do reconhecimento inteligente de um texto, onde se extrai informações dentro de uma determinada lógica, por exemplo, a opinião de um lançamento de veículo na internet, neste caso, usa-se esta ferramenta para buscar em diversos sites e blogs a opinião dos usuários, analisa-se então o texto e extrai-se uma estatística, tudo automático.

Depois de 4 anos seguidos de crescimento do mercado de BI a SAP espera repeti-lo em 2009. A compra da Business Objects pela SAP em 2008 comprova o interesse. Veja matéria neste link(http://www.tiinside.com.br/Revista.aspx?ID=101701)

Enfim, foi um dia bastante interessante para uma pessoa que quer interagir no mundo SAP.

Para saber mais sobre o Polestar, veja o link http://www.sap.com/solutions/sapbusinessobjects/large/intelligenceplatform/bi/search-navigation/polestar/index.epx

terça-feira, 3 de março de 2009

SAP Forum

Hoje não tenho muito a dizer, apenas indico às pessoas o link do blog do SAP Forum que acontece em São Paulo, entre hoje e quinta-feira no WTC, Avenida das Nações Unidas, 12.559CEP 04795-901 – Brooklin Novo – São Paulo, SP(11) 3055-8000 3055-8001 (fax).

O ingresso do evento é bem caro, custa algo como R$ 600 para um dia de evento, fora as palestras, porém se algum de vocês tiver a oportunidade de conseguir a credencial eu acredito que valha a pena ir para saber das tendências e atualizar seu networking.

Link do Sap Forum: http://www.sap.com/brazil/company/sapforum2009/index.html
Link do Blog do SAP Forum: http://www.sap.com.br/blog/

segunda-feira, 2 de março de 2009

Lei da Atração, o Segredo, Lei do Triunfo, tudo é coisa da sua cabeça!

O fato é que depois do sucesso recente do livro O Segredo, da autora Rhonda Byrne, onde ela faz uma certa coletânea dos todos livros de auto-ajuda anteriores à sua publicação, muita gente se voltou a este tema tão curioso.

Estando eu desempregado, com tempo livre e precisando pensar positivo, acabei indo atrás de alguns destes ensinamentos, realmente não cheguei a ler o livro de Rhonda porque o achei superficial demais, dando pinceladas a todos os outros.

Uma amiga minha, que realmente evoluiu bastante na carreira e no pessoal, me recomendou o livro Lei da Atração, do casal Esther e Jerry Hicks da editora Sextante. O livro fala algumas coisas interessantes, uma delas é que o cérebro não entende a palavra "não", este conceito bate com a ciência. Ou seja, se você falar "eu não quero ser pobre como fulano" por exemplo, você acabará ficando pobre, porque segundo a lei da atração, o cérebro está entendendo "quero ser pobre", a imagem que vem no cérebro é a do sujeito pobre, por isso você será igual ele.

Outro fato curioso é a diferença entre querer e precisar, segundo o casal, se você quer algo, você se liberará do stress de precisar e conseguirá traçar planos com equilíbrio para chegar onde quer, entretanto se você pensar eu preciso muito tal coisa, a Lei da atração o afastará disso, pois tal necessidade lhe causará agonia e você não conseguirá planejar o que quer, ou seja, tudo que você deseja tem de lhe trazer alegria e não ansiedade.

Outro autor do ramo da auto-ajuda muito famoso é Napoleon Hill, ele viveu no início do século e estudou os homens que fizeram a diferença no início do século passadocomo Henry Ford entre muitos outros. Difundiu-se então um conceito chamado MasterMind.

Napoleon Hill levou o tema a sério e fez grandes conclusões ao escrever o livro a Lei do Triunfo, hoje seus estudos são respeitados e existe uma instituição que ministra cursos e palestras em universidades norte-americanas além de estar espalhado pelo mundo todo, inclusive aqui no Brasil, mais detalhes em (http://www.mastermindbr.com/).

Foram 20 anos de pesquisas, mais de 16mil entrevistas e que deixou um estudo gigantesco, resumindo as características das pessoas vencedores em 17 Leis básicas. Se é bobagem ou não, há quase um século seu legado é base de muitos estudos e polêmica.

A verdade é que o cérebro é capaz de muitas coisas que a ciência convencional ainda não nos explicou e ainda segundo Napoleon Hill, tudo que foi construído pelo homem, um dia esteve no imaginário de alguém antes de se tornar real, portanto eu acho melhor pensar positivo mas sem viajar muito, tendo sempre a cabeça nas estrelas e os dois pés no chão.