domingo, 24 de maio de 2009

Metodologias Ágeis de Desenvolvimento de Software x Gerenciamento de Projetos

Primeiramente gostaria de me desculpar pela minha ausência, mas escrever por escrever não teria graça alguma, portanto aguardei que algum tema bacana caísse no meu colo, ou que tivesse um 'clic' na cabeça para escrever algo que eu realmente ache construtivo.

Bem, o que é esta coisa de manifesto Ágil? Em 2o01 um bando de programadores resolveu criar um manifesto que consistia no seguinte:
Indivíduos e interações sobre processos e ferramentas;
produto sobre documentação;
Resposta à mudança sobre seguir um plano;
Colaboração do cliente sobre negociação contratual.
O que significam estas frases? Elas dizem que o termo da esquerda tem mais peso que o termo da direita, ou seja, é melhor programar que documentar, é melhor seguir as mudanças do que seguir um plano estratégico, enfim, parece o fim dos controles e prelúdio do caos à primeira vista.

Do outro lado do ring, o Gerenciamento de Projetos, representado pelo PMBOK, onde em sua 4ª edição prega o seguinte:
"O gerenciamento de projetos é realizado através da aplicação e da integração dos seguintes processos de gerenciamento: Iniciação, Planejamento, Execução, Controle e Encerramento"

A abordagem do PMBOK é de controle de projetos por fases sequenciais, onde para irmos a próxima fase temos que atingir certos objetivos previstos no início do projeto, basicamente relacionados a Prazo, Custo e Qualidade (Triple Constraint).
Claro que o PMBOK já prevê alguma coisa de gerenciamento e mitigação de riscos, tentando antever imprevistos e mudanças no curso do projeto, mas isso significa mais controles e não uma resposta exatamente "Ágil".

Na Revista Mundo PM, edição abril/maio-2009 vi estes dois temas tão antagônicos postos à prova, confesso que nunca vi ninguém fazer isso e nem ouvi falar de gerenciar contratos, projetos de uma maneira puramente "Ágil" conforme o manifesto acima.

Vejo alguns problemas para isto se materializar no mundo real:
No manifesto ágil, como a documentação está em segundo plano, a cabeça de um programador tem que ter tudo sobre o negócio, técnicas, ferramentas e anseios do cliente, todos os programadores são gerentes de projeto e podem agir e decidir alguma coisa, contra isso eu vejo uma contratação de pessoal mais consciente, preparada, generalista e mais ... cara! Fora que deixar o projeto na mão de um programador que pode morrer, querer viajar ou até pedir as contas é muito perigoso.

Contratos com os princípios "Ágeis" não são viáveis em novas parcerias ao meu ver, porque ele prega a colaboração do cliente e resposta a mudanças sem seguir plano, mas se um fornecedor toma prejuízo acaba largando o projeto e o cliente se prejudica do mesmo jeito, o que eu quero dizer é que se um projeto muda de tal forma que os custos do fornecedor se multiplicam, o mesmo não continuará, um contrato tem que ser um acordo bom para ambas as partes sem enaltecer cliente ou vendor!

Eu até estou vendo no mundo real alguma coisa parecida com Ágil, mas em parcerias mais antigas. Segundo a revista Mundo PM, compararíamos as formas tradicionais com as "Ágeis" da seguinte forma, imagine um contrato para construir uma parede de tijolos.

Ao invés de cobrarmos a parede pronta, cobraríamos por tijolos utilizados e para acompanhar a execução da obra teríamos então pontos de controle com "go-no-go" do andamento da obra.

É verdade que seria uma proposta mais transparente, mas teria que haver uma sinergia e confiança mútua entre cliente e fornecedor para isso ocorrer num contrato não 100% definido no início.

Tem sempre um lado positivo:
Seguindo o exemplo da parede dos tijolos acima, se eu cobrar uma empreitada fechada, terei que colocar ao menos 40% de margem para cobrir eventuais imprevistos que acaba onerando o cliente, se o cliente tiver consciência dos imprevistos e confiar em mim, ele vai me pagar por tijolos gastos e as possíveis variações da parede serão arcadas por ele e eu não precisarei embutir sobrepreço do meu risco.

Resposta à mudança em primeiro plano, isso é bom no manifesto, porque às vezes eu vejo no gerenciamento de projetos tradicional que fica tudo muito a cargo do gerente de projetos decidir, tudo formalmente controlado e no final, na prática, acaba-se criando os controles dos controles para controlar um controle (desculpe o trocadilho, rs). No final ninguém sabe para que aquela planilha ou apresentação que está sendo feita serve exatamente.

Ambas as formas têm falhas:
No Gerenciamento tradicional cada projeto, segundo o PMBOK 4ª edição, "... é um esforço temporário e definido para criar um único produto, serviço ou resultado", então se é um esforço único, nunca ninguém fez igual antes, talvez até parecido, mas nunca igual, então temos de admitir que fechar um escopo logo de cara nunca vamos ter a precisão do que exatamente estamos começando a fazer, resumindo, temos um montão de controles que não controlam nada.

No Manifesto Ágil não acho uma boa fecharmos contratos soltos e ficar na mão do cliente além de deixar a equipe de desenvolvimento pensando em algo que não seja desenvolver, não que eu goste de robôs mas me sentiria, como gerente de projetos, a mercê de N fatores externos, como turnover de mão de obra, negociações salariais absurdas no meio do projeto, disputas de egos entre outras coisas em que um ambiente semi-anarquista pode propiciar.

A minha idéia é equilibrarmos ambas as tendências, cabendo ao gerente de projetos deixar a coisas correrem mais livres ou mais controladas à medida que vão acontecendo (rolling wave plan).

Hoje eu quis manifestar a minha dúvida, não quis trazer nada pronto e bonito aos leitores do meu blog, hoje eu preferi a dúvida e a incerteza.

Links relacionados:
Manifesto Ágil: http://www.agilemanifesto.org/
PMI: http://www.pmi.org/Pages/default.aspx
Revista Mundo PM: http://www.mundopm.com.br/destaques2Ed26.shtml

quarta-feira, 15 de abril de 2009

Roda VIVA, 13/04/2008, DEMI GETSCHKO ( o cara que registrou o ".br" para o Brasil )

Estava eu zapeando a TV e vi um programa interessantíssimo sobre o futuro da web, vale a pena aos senhores, povo de TI assisti-lo.

O sujeito é DEMI GETSCHKO - Engenheiro eletricista e diretor-presidente do NIC.br, um dos pais da internet no Brasil, ele registrou o ".br" no final dos 80's.

Alguns de seus comentários:

Inclusão digital: ele comenta que não adianta baratear os preços de computadores, se em muitos casos as pessoas não tem infra-estrutura para conectá-lo na web e prova disso são as Lan-houses, onde as pessoas se conectam fora de casa.

Jornal: Segundo ele, deve-se salvar o bom jornalismo, mas o jornal em papel estaria condenado

Crimes na rede: punir os criminosos e não punir a internet. Quanto a pedofilia ele comenta por exemplo a definição do que é portar arquivos no computador, caso contrário se quisermos incriminar uma pessoa, basta enviar e-mail com diversos anexos que muitas vezes a pessoa nem os abre e pronto! Agora só vascular o computador dela e pronto, ela já é pedófila! Eu acho que é complicado isso, seria impossível controlar...

Bem... convido as pessoas a explorarem esta entrevista no site da TV Cultura, achei muito legal: http://www.iptvcultura.com.br/rodaviva/13-04-2009/

Abraços a todos!

terça-feira, 7 de abril de 2009

CTFL - Certified Tester, Foundation Level

Bem amigos que insistem em ler o meu blog, estou a postar mais uma vez, rsrs

Desculpe pela minha ausência, tive alguns afazeres extras. Como já disse em posts anteriores, eu tenho um passado no Teste de Software, que é uma atividade pertencente a Qualidade de Software. Atualmente estou em uma empresa de testes e me foi pedido gentilmente e eu, de livre e espontânea obrigação aceitei o desafio de tirar esta certificação, a tal CTFL.

Hoje eu vou comentar dela para aqueles que queiram ingressar o ramo de teste de software. Eu acho que é uma boa área com muitas oportunidades, inclusive para quem está começando, vale lembrar que foi com este lance de teste de software que eu consegui experiência offshore... Como estou cansado pra caramba, vou dar os links para vocês se divertirem:

Informações sobre a certificação CTFL: http://www.bstqb.org.br/modules/mastop_publish/?tac=Sobre_a_Certifica%E7%E3o

Onde fazer o preparatório (para quem é de São Paulo): http://portal.rsinet.com.br/ctr/

Custo: Sai 350,00 da Prova mais 800,00 do treinamento do link acima.

Matéria da Prova: Syllabus (uma espécie de PMBOK de testes): http://www.bstqb.org.br/modules/mastop_publish/?tac=Syllabi

Abraço a todos!

quarta-feira, 18 de março de 2009

Offshore no Brasil, por que mesmo decolando, não voa alto?

Na minha opinião o Brasil engatinha no trabalho offshore se compararmos os nossos concorrentes como Rússia, Índia e China. Estes 4 países formam o famoso BRIC.

A Vantagem imensa que nós temos em relação aos demais são:
a) Fuso Horário: O Brasil está algo como 2 a 4 horas de diferença dos Estados, há 3 horas de diferença em Londres, ocasionando que no mínimo trabalhamos sincronizados com nossos amigos gringos por meio período todos os dias. No caso dos demais isso não ocorre.
Parece bobagem à primeira vista, porém em termos práticos, se temos alguma dúvida, rapidamente os contatamos, bem como as conference calls que se tornam mais viáveis.

b) Afinidade Cultural: Imagine um norte-americano que prega a liberdade, igualdade, que toma banho todo dia chegando num país que vacas e elefantes andam no meio da rua e que é sub-dividido em castas como a Índia? Imagine a China e a Rússia, o abismo cultural que também existe.

c) Distância geográfica: estamos muito mais perto deles que nossos concorrentes.

d) Criatividade: Eu, particularmente, já vi o trabalho executado de indianos, é um trabalho pobre de qualidade, apesar de atender aos requisitos impostos pelo contratante. Talvez por sua submissão cultural, eles não dizem 'não', não questionam nada e fazem roboticamente seu trabalho, causando prejuízos ocultos ao projeto, os Russos e Chineses eu não vi, mas certamente seguem esta linha. Nós somos criativos, questionadores e já temos um bom background técnico se comparado com nossos concorrentes. Fora que a rotatividade da Índia é altíssima, eles trocam de empregos por US$ 50 a mais, inviabilizando uma política de treinamentos e declinando a qualidade.

Bem, se tudo que eu falo é verdade, o Brasil é lindo e nossos concorrentes têm tanta desvantagens, então porque nós engatinhamos enquanto eles deitam e rolam no offshore? O caso é o seguinte, existem desvantagens contundentes no Brasil, tais como:

a) Falta de certificação de profissionais e empresas: para os americanos não basta ser bom, tem que ser certificado em nível internacional e nós temos poucos profissionais certificados para atender a demanda. Nas certificações pessoais destacam-se as que eu tirei, afinal senão fossem boas eu não as tiraria! São elas SAP e PMP, nas de empresas acho que as mais procuradas são ISO e CMMi.

b) Inglês: Apesar de tosco o inglês de um indiano ainda é inglês... já o nosso nível de inglês nos profissionais é baixo na média, isso se explica porque para estudarmos inglês temos de pagar à parte porque o ensino público não nos fornece base suficiente e na hora de bancar nossos estudos, obviamente optamos por cursos técnicos que nos lancem ao mercado.

c) Custos: nossos custos são mais altos que os concorrentes, porém eu acho que entregar um projeto com qualidade por apenas alguns dólares a mais é muito vantajoso para eles, o que falta é conseguirmos convencê-los disso.

Offshore agora é uma realidade muitíssimo próximo de nós, povo de TI, então o meu humilde conselho é que devemos estar preparados.

terça-feira, 10 de março de 2009

Dicas para um bom Curriculum Vitae

Este é um tema bem polêmico que eu gostaria de abordar e lamento se não chegar a uma conclusão definitiva ao final deste texto, porém já aviso a vocês de antemão que isso não ocorrerá, a minha idéia e dar idéias.

Uns dizem que CV bom é aquele de uma página, suscinto que o entrevistador "bate o olho e pumba" te contrata. Outros dizem que CV bom tem que ter duas folhas e conter todas as suas realizações, podendo chegar a até 3 folhas no caso de gerentes e diretores.

Bem... na minha opinião, como técnico da área, quando analiso um CV, acho que CV bom é aquele que tem conteúdo e é assim que eu faço o meu próprio. Porém antes de chegar nas mãos de um técnico da área que vai avaliar o conteúdo, todos nós sem exceção temos de passar pelos padrões de recrutamento do RH.

Para estagiário ou profissionais em início de carreira eu acho que uma folha é mais do que suficiente, mas para profissionais experientes tem que ser duas, senão ele fica muito superficial, quanto a diretores eu ainda não cheguei lá, não posso dizer na prática, rs.

Tamanho também não é documento, pode existir um CV de uma página horrível de se ler e outro de duas que a leitura flui bem, então nos deparamos com o tema de lay-out, textos amigáveis e frases curtas bem como uma boa concatenação de idéias.

Algumas dicas muitíssimo básicas são:
1-Erros de português são "inadmeçíveis", rs
2-Logo abaixo das Qualificações: se vc tem uma trajetória profissional de alguns anos, coloque-a primeiro, senão coloque sua formação escolar
3-NUNCA coloque número de documentos
4-Tenha um objetivo claro
5-Eu evitaria logotipo e fotos
6-Eu procuro sempre colocar os textos na primeira pessoa com frases curtas objetivas e dando nome aos bois, exemplo, Implementei o sistema X que faz chover em dias quentes no sertão do Ceará, desenvolvi tal relatório utilizado para cortar custos, etc...
7-Mantenha o CV bonito de se ver! Use seu feeling para isso, mas evite fontes coloridas, moldurinhas, florzinhas e outras coisas "frufrus", talvez para profissionais de criação, moda, marketing seja adequado mas não para TI, para nós fontes pretas, fundo branco e espaçamentos padronizados já é um bom começo

Veja o CV abaixo e fiquei à vontade para copiá-lo como template:

Virgulino Ferreira, Lampião
Brasileiro, casado
Vila Xispito Cássio Abreu Moura de Albuquerque Sabará do Rego – São Paulo, SP
Tel.: (11) xxxx-xxxx ou xxxx-xxxx
E-mail: vferreira_lamp@xxxxxx.com.uk


OBJETIVO

Qualidade de Software

IDIOMA

Inglês : Avançado


QUALIFICAÇÕES

• Tecnologia da Informação: 12 anos de experiência na área
• Gerenciamento de Projetos: Certificado PMP e atuação como Líder de Projetos com foco em Qualidade, de acordo com as melhores práticas do PMBOK, Experiência em diversos projetos Offshore com equipes multidisciplinares
• Quality Assurance: líder técnico de quality assurance, trabalhando em conjunto com gerentes de projetos, desenvolvedores e Qas além de experiência como Tester, montagem de planos de teste, casos de teste, monitoração, controle e execução dos mesmos, baseado nas especificações funcionais, Mercury Quality Center em nível de administrador


CERTIFICAÇÕES

• SAP KD – 2008

RESUMO PROFISSIONAL
(EMPRESAS EM ORDEM DECRESCENTE DE DATA)

EMPRESA: XYXYXYXYXYX
Analista de Sistemas Sênior - Período: 02/1990 – 02/1995
PROJETO hhhhhhhhhhhh:
Consultoria no AP, desenvolvendo interfaces EDI para Banco da Praça e dando suporte aos demais bancos dentro do padrão CNAB além de desenvolvimento de alguns relatórios e interfaces para Excel.

PROJETO PPPPPPPPPPPP:
Atuei na integração via EDI com as montadoras e na implantação do ERP Cata-loco, além de alguns trabalhos de como desenvolvedor no sistema de JIT (Just in Time) e alocação de estoques FIFO (First in First Out) em nível físico de estoque


FORMAÇÃO


• Pós Graduação em Análise de Sistemas
FCE – Faculdade de Ciencias Esotéricas - 1.998

• Graduação em Administração de Empresas - 1.995
UP - Universidade Picareta - 1.997

CURSOS
• Programação em Xilli Beans v.9 - 1997


domingo, 8 de março de 2009

Academia SAP: Simulados, a chave do êxito

Como toda e qualquer prova de certificação, mais do que saber a matéria na ponta da língua, é importante saber o 'jeitão' que será a prova, suas manhas, administração do tempo, o jeito que as perguntas são formuladas, enfim, tudo o que não está escrito na apostila e faz a diferença na hora do exame.

Na prova do SAP que eu fiz, sou SD, a primeira vez em bombei com 67% e o principal motivo foi não ter feitos muitos simulados e por ter feito somente aquele simulado online da academia, muito pífio e que nada tem de semelhante com a prova real.

Mas como sou brasileiro e não desisto nunca :) consegui com o pessoal da classe vários links de simulados, porém o que mais se assemelhou com a prova depois foram os simulados do forum SAP 123 (http://www.sap123.com/).

Neste forum há questões para SD, MM, FI. Para SD especificamente, eu baixei todas estas planilhas de excel do link abaixo, porém vale lembrar que as perguntas são para a versão 4.6 do SAP e a academia é 6.0, mas para a prova, realmente pouquíssima coisa de diferente pode haver entre uma e outra versão e acredite que vale a pena fazer todas as perguntas de todas as planilhas deste link (http://www.sap123.com/showthread.php?t=190).

Boa sorte a todos!

quinta-feira, 5 de março de 2009

Ida ao SAP Forum

Hoje fui ao SAP Forum ver o que está acontecendo no mercado de TI, em especial do SAP.

Na parte de exposição acabei por rever alguns amigos, fiz novos contatos nos stands e como não não podia faltar, vários cadastros concorrendo a algum brinde, claro que com esta crise os brindes não eram assim, uma Brastemp... mas na Stefanini até que era bacana, um Wii! Este sim deu vontade de ganhar, rs

Na parte de palestras assisti um case de implantação SAP numa empresa chamada Bemol, uma espécia de Casas Bahia do Norte e Nordeste, foi realmente um bom modelo de implantação, assisti também uma palestra da Logica, falando sobre uma ferramenta para instituições financeiras, mas não me despertou muito interesse.

O mais interessante foram as palestras de um tema quente, BI! Há muita lógica para o BI ser a 'bola da vez' em termos de investimentos em 2009, pois com as ferramentas de BI as empresas são capazes de saber exatamente onde estão, traçar onde querem chegar, enxugar a organização no lugar onde deve estar enxuto e investir no que certamente vai dar lucro.

Falou-se da popularização do BI nas empresas, onde este não seria somente uma ferramenta da alta direção e sim uma ferramenta que estaria as mãos de quem tem que tomar a decisão em diversos escalões.

Seguindo esta tendência, segundo as pesquisas apresentadas nas palestras, os investimentos em TI para 2009 serão iguais aos de 2008, porém será dado enfoque às áreas mais estratégicas e BI é uma delas com toda certeza.

O grande desafio do BI é integrar as informações não estruturadas e para isso a SAP mostra o Polestar e uma ferramenta de Análise inteligente de texto. O Polestar basicamente é um Google para o SAP, ou seja, ferramenta de pesquisa fácil e interativa com vários dashboards, gráficos, números consolidados, etc...

O text Analysis é o velho tema do reconhecimento inteligente de um texto, onde se extrai informações dentro de uma determinada lógica, por exemplo, a opinião de um lançamento de veículo na internet, neste caso, usa-se esta ferramenta para buscar em diversos sites e blogs a opinião dos usuários, analisa-se então o texto e extrai-se uma estatística, tudo automático.

Depois de 4 anos seguidos de crescimento do mercado de BI a SAP espera repeti-lo em 2009. A compra da Business Objects pela SAP em 2008 comprova o interesse. Veja matéria neste link(http://www.tiinside.com.br/Revista.aspx?ID=101701)

Enfim, foi um dia bastante interessante para uma pessoa que quer interagir no mundo SAP.

Para saber mais sobre o Polestar, veja o link http://www.sap.com/solutions/sapbusinessobjects/large/intelligenceplatform/bi/search-navigation/polestar/index.epx

terça-feira, 3 de março de 2009

SAP Forum

Hoje não tenho muito a dizer, apenas indico às pessoas o link do blog do SAP Forum que acontece em São Paulo, entre hoje e quinta-feira no WTC, Avenida das Nações Unidas, 12.559CEP 04795-901 – Brooklin Novo – São Paulo, SP(11) 3055-8000 3055-8001 (fax).

O ingresso do evento é bem caro, custa algo como R$ 600 para um dia de evento, fora as palestras, porém se algum de vocês tiver a oportunidade de conseguir a credencial eu acredito que valha a pena ir para saber das tendências e atualizar seu networking.

Link do Sap Forum: http://www.sap.com/brazil/company/sapforum2009/index.html
Link do Blog do SAP Forum: http://www.sap.com.br/blog/

segunda-feira, 2 de março de 2009

Lei da Atração, o Segredo, Lei do Triunfo, tudo é coisa da sua cabeça!

O fato é que depois do sucesso recente do livro O Segredo, da autora Rhonda Byrne, onde ela faz uma certa coletânea dos todos livros de auto-ajuda anteriores à sua publicação, muita gente se voltou a este tema tão curioso.

Estando eu desempregado, com tempo livre e precisando pensar positivo, acabei indo atrás de alguns destes ensinamentos, realmente não cheguei a ler o livro de Rhonda porque o achei superficial demais, dando pinceladas a todos os outros.

Uma amiga minha, que realmente evoluiu bastante na carreira e no pessoal, me recomendou o livro Lei da Atração, do casal Esther e Jerry Hicks da editora Sextante. O livro fala algumas coisas interessantes, uma delas é que o cérebro não entende a palavra "não", este conceito bate com a ciência. Ou seja, se você falar "eu não quero ser pobre como fulano" por exemplo, você acabará ficando pobre, porque segundo a lei da atração, o cérebro está entendendo "quero ser pobre", a imagem que vem no cérebro é a do sujeito pobre, por isso você será igual ele.

Outro fato curioso é a diferença entre querer e precisar, segundo o casal, se você quer algo, você se liberará do stress de precisar e conseguirá traçar planos com equilíbrio para chegar onde quer, entretanto se você pensar eu preciso muito tal coisa, a Lei da atração o afastará disso, pois tal necessidade lhe causará agonia e você não conseguirá planejar o que quer, ou seja, tudo que você deseja tem de lhe trazer alegria e não ansiedade.

Outro autor do ramo da auto-ajuda muito famoso é Napoleon Hill, ele viveu no início do século e estudou os homens que fizeram a diferença no início do século passadocomo Henry Ford entre muitos outros. Difundiu-se então um conceito chamado MasterMind.

Napoleon Hill levou o tema a sério e fez grandes conclusões ao escrever o livro a Lei do Triunfo, hoje seus estudos são respeitados e existe uma instituição que ministra cursos e palestras em universidades norte-americanas além de estar espalhado pelo mundo todo, inclusive aqui no Brasil, mais detalhes em (http://www.mastermindbr.com/).

Foram 20 anos de pesquisas, mais de 16mil entrevistas e que deixou um estudo gigantesco, resumindo as características das pessoas vencedores em 17 Leis básicas. Se é bobagem ou não, há quase um século seu legado é base de muitos estudos e polêmica.

A verdade é que o cérebro é capaz de muitas coisas que a ciência convencional ainda não nos explicou e ainda segundo Napoleon Hill, tudo que foi construído pelo homem, um dia esteve no imaginário de alguém antes de se tornar real, portanto eu acho melhor pensar positivo mas sem viajar muito, tendo sempre a cabeça nas estrelas e os dois pés no chão.

sexta-feira, 27 de fevereiro de 2009

Certificação SAP SD - Valeu a pena?

Este é um tema que eu gostaria de receber outras opiniões neste blog, pois não tenho isto 100% formatado em minha mente.

Ano passado resolvi enfim, fazer uma certificação SAP, já trabalhei com Datasul, PeopleSoft e Maximo, este último pouca gente deva conhecer... Além disso trabalhei com qualidade de software ou QA além ter participado de alguns projetos offshore, bem ao todo são uns 12 anos de TI mais uns 7 anos de contabilidade, somando 19 anos de trabalho.

Voltando ao SAP, pensei que muitas portas se abririam, porém depois de fazer esta certificação, nada me aconteceu, tentei entrar no mercado SAP, prestei serviços para uma consultoria que tem seu forte em SAP, fui Líder de Qualidade num projeto SAP mas não sinto que nada de diferente tenha me acontecido por conta desta certificação, talvez algo místico como a lei da Atração tenha atraído tantas vezes a palavra SAP no meu cotidiano, mas talvez tal lei não tenha sido tão forte ainda para que o SAP tenha se incorporado à minha vida...

De tanto repetir SAP o ano de 2008 já não consigo avaliar qual o impacto da certificação na minha carreira, visto a crise mundial, visto que para ser um consultor SD teria que recomeçar como Júnior ou até shadow de um sênior, ganhando talvez 1/6 de meu último salário.

No momento estou desalocado e o máximo que pude ouvir dos recrutadores e pessoas do mercado é que eu deva ser um cara bom para conseguir passar na certificação, ainda mais pagando do bolso e sem nenhuma experiência anterior em SAP, mas de prático, oportunidades ainda não apareceram, vamos esperar o "Ano Novo Real" que é dia 02 de março, ou seja, a primeira segunda-feira depois do carnaval, data onde o Brasil volta a funcionar.

Aliás, alguém sabe o que significa a sigla SAP?
Vou responder segundo o Wikipedia: "O nome da empresa era temporariamente uma abreviação de (em alemão) Systeme, Anwendungen und Produkte in der Datenverarbeitung (em inglês: Systems, Applications and Products in Data Processing, em português: Sistemas, Aplicativos e Produtos para Processamento de Dados). "

quinta-feira, 26 de fevereiro de 2009

PMP: Saiu o novo Livro da Rita Mulcahy, a sexta edição

Se você planeja fazer a prova a partir do 3. trimestre de 2009, então deve estar atento ao lançamento do livro da Rita, PMP® Exam Prep, Sixth Edition
Mais detalhes no site da "musa" do PMP http://www.rmcproject.com/product/pmp-prep.aspx?type=email&source=rmc&content=html&date=02262009

quarta-feira, 25 de fevereiro de 2009

Iniciação do Projeto Certificação PMP

Vou começar com algumas coisas básicas:
1) Analise sua vivência em projetos e verifique se você realmente tem os requisitos mínimos exigidos pelo PMI, vide link: http://www.pmi.org/CareerDevelopment/Pages/Obtaining-Credential.aspx (em inglês)

2) Visto que você tem a experiência exigida no PMP Handbook você deve checar seus contatos, atualizar telefones de ex-chefes que possam comprovar as horas exigidas para a certificação, apenas para fins de auditoria, caso você seja convocado a apresentar a documentação. Esta convocação é aleatória e não existe dados sobre critérios oficiais, então esteja preparado.

3) Filie-se ao PMI, daí já começam os gastos, link de inscrição: http://www.pmi.org/GetInvolved/Pages/The-Benefits-and-Types-of-Membership.aspx

4) Leitura obrigatória, PMBOK 3rd (até junho), depois disso será o 4th edition, portanto tenha em mente que não dá mais tempo hábil de fazer a prova pelo 3rd, comece a providenciar o novo PMBOK, eu tenho os dois e realmente as mudanças não são muitas. Outra coisa obrigatória é Rita Mulcahy

5) Avalie se precisa fazer um curso preparatório e escolha um de sua preferência, mas tome cuidado com promessas milagrosas.

6) Depois de ter lido o PMBOK 4th edition, lido o preparatório da Rita Mulcahy, recomendo 3 leituras, faça simulados até enjoar, até sonhar com eles, até não querer mais, quando você obter 80% na maioria deles, estará na zona de conforto para fazer a prova. Aí vão algumas dicas de simulados free na web:
6.1) Oliver F Lehmann, PMP, http://www.oliverlehmann.com/pmp-self-test/75-free-questions.htm (inglês)
6.2) http://www.tutorialspoint.com/pmp-exams/pmp_mock_exams.htm (inglês)

7) Faça a aplicação para a prova do PMI, para isso você terá de detalhar sua experiência, em horas de projetos além de dados acadêmicos e obviamente pagar a taxa em US$ do PMI.

8) Feita a inscrição você terá até um ano para marcar a prova no site da Prometric. Você receberá uma identificação do PMI e todas as instruções detalhadas no momento da inscrição.

Espero ter ajudado por enquanto!

Certificações

Olá, nunca fiz um blog na vida, mas para tudo há uma primeira vez...

Resolvi me arriscar a fazer um blog porque na verdade eu acredito que algumas preocupações que eu tenho sejam em grande parte as mesmas preocupações de outras pessoas da área de TI, por isso quero começar com o primeiro post do Povo de TI falando sobre certificações.

Há muita pressão do mercado para que profissionais, principalmente consultores e terceiros, obtenham certificações, ano passado eu optei por duas certificações de peso no mercado, a Academia SAP, onde fiz SD na Ka Solutions, bem como a certificação PMP do PMI. Foram gastos algo como R$ 11mil nas duas certificações, R$ 8mil no SAP e R$ 3mil no PMP.

Infelizmente ou felizmente, não é só pagar e passar, corre-se o risco de ser reprovado e ter que fazer uma nova prova, arcando-se com mais custos e perda de tempo. Realmente eu estudei bastante e fiz um bom planejamento, tanto financeiro quanto de tempo.

Existem muitas outras certificações, como as da Microsoft, ITIL, Oracle University, outros módulos de SAP, enfim, uma infinidade, porém gostaria de começar com algumas dicas sobre quem está interessado a passar no PMP...